Drenar DF recebe visita técnica de gestores do governo

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Representantes do GDF foram até o local da obra para controle do andamento dos trabalhos; Este é o maior programa de drenagem e captação do governo, e teve investimento de R$ 180 milhões

Celina Leão reforça que as obras do Drenar DF são de difícil execução, mas de grande necessidade | Foto: George Gianni / Ascom – VGD

Liderados pela governadora em exercício, Celina Leão, nesta quarta-feira (13), representantes do Governo do Distrito Federal (GDF) estiveram em um dos locais onde os serviços estão sendo executados para acompanhar o andamento dos trabalhos. Localizada dentro do Parque Urbano Internacional da Paz, a bacia de contenção às margens da L4 Norte terá a função de reduzir a pressão do volume de água que desemboca no Lago Paranoá e permitir que tanto a terra quanto o lixo arrastados pelas enxurradas possam decantar no fundo da lagoa, viabilizando a requalificação das águas pluviais captadas.

“O Governo Ibaneis Rocha tomou a decisão, junto com a Terracap, de fazer essa obra. Uma obra difícil de ser feita, porque é toda subterrânea e interna, mas uma obra tão necessária. Quando chove, principalmente na Asa Norte, é visível o problema que nós temos. É um governo que tem compromisso com o cidadão, compromisso de cuidar de vidas”, destacou a governadora em exercício.

Atualmente, os trabalhos se concentram na escavação de 126 metros de solo rígido entre a bacia e a via L2 Norte, e na escavação de 5 metros próximo ao Autódromo de Brasília.

“Nós temos acompanhado os trabalhos todos os meses. Estamos com quase toda a obra concluída. Esse pequeno pedaço que falta é exatamente onde está a maior dificuldade da escavação, já que se trata de um solo bastante rígido. Mas as empresas estão trabalhando para vencer essa etapa e entregar a obra”, pontuou o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo.

Segundo o presidente da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Izidio Santos Junior, houve um aumento no efetivo da obra para finalizar os serviços o mais breve possível. “Nós temos um desafio nessa fase final porque o solo que necessita de escavação se assemelha a uma rocha. Mas estamos trabalhando para finalizar essa obra no menor tempo possível e entregar o Drenar para a população. Nesse trecho especificamente, nós abrimos mais frente de serviço. Sem esse aumento de efetivo, essa obra demoraria mais”, complementou.

Etapas

O Drenar DF prevê a instalação de 306 unidades de entrada de bocas de lobo. Desse total, cerca de 190 já foram finalizadas. Todos esses pontos serão um reforço à rede de captação de águas já existente.

Dos 107 poços de visita (PVs) projetados, todos tiveram a escavação e montagem concluídas. As entradas de acesso à rede têm profundidade média de 11,32 metros, e algumas chegam a 21,3 metros de altura – o equivalente a um prédio de seis andares.

O programa é executado em etapas. A primeira abrange as imediações da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha), passando pelas quadras da Asa Norte 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando as W3 e W5 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da Via L2 Norte, chegando à L4 Norte, próximo ao Setor de Embaixadas Norte.

A Terracap está com o projeto pronto para a segunda etapa, que compreende as quadras 4 e 5 até as quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16.

Parque Internacional da Paz

O parque que hospeda a lagoa ficará localizado no Setor de Embaixadas Norte, em frente ao Iate Clube, próximo à via L4. Com 5 mil m² de área livre, o espaço contará com esculturas e 249 árvores e arbustos, entre espécies para sombreamento, como magnólias-do-brejo, aroeiras-vermelhas e copaíbas, e frutíferas, a exemplo da aceroleira, pitangueira, amoreira, jabuticabeira e goiabeira.

O projeto, desenvolvido pela Terracap em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) e seguindo exigências do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), ainda inclui uma ciclovia de 1,1 km de extensão contornando o parque.

Por: Agência Brasília