Carolina Caraballo, da Agência Brasília | Edição: Chico Neto
“É uma chance que o folião tem de ajudar centenas de pessoas, já que todo o material coletado será doado para cooperativas de catadores”Silvio Vieira, diretor-presidente do SLU
Além de medir a quantidade de lixo produzida por bloco, o SLU levará em conta outros critérios para definir o grande vencedor da competição. Vale registrar a ajuda dos foliões com a limpeza durante o evento, disponibilizar lixeiras extras e até divulgar mensagens educativas durante a folia. As orientações completas para participar do torneio estão no site do SLU. O bloquinho vencedor vai ganhar um troféu.
“Vamos instalar 100 papa-recicláveis em locais estratégicos, todos prontos para receber latinhas, garrafas PET, papéis e papelões”, anuncia o diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira. “É uma chance que o folião tem de ajudar centenas de pessoas, já que todo o material coletado será doado para cooperativas de catadores. Além disso, temos 19 mil novas lixeiras instaladas em todo o DF, trabalho feito desde 2020”.
Administrador do Plano Piloto – uma das áreas de maior concentração de festejos nas ruas – , Valdemar Medeiros conta que mais de 40 blocos já estão cadastrados para sair neste Carnaval. “Precisamos da ajuda de todos para mantermos nossa cidade limpa”, observa. “Queremos conscientizar as pessoas sobre a importância de jogar o lixo no local correto”.
Quem trabalha com limpeza urbana fica na torcida para que a campanha seja um sucesso. Gari há sete anos, Angélica Gabriela Martins, 25, está escalada para trabalhar no Carnaval pela primeira vez. E tem um pedido a fazer para quem vai brincar nas ruas: “Eu espero que o pessoal jogue o lixo nas lixeiras e coopere com a gente. Quero encontrar tudo limpinho”.