Foto: Reprodução/TV Web CLDF
O relator, deputado Delmasso, informou a quantidade de doses recebidas pelo DF até o momento (1.149.530 doses, das quais: 612.960 da Coronavac; 508.400 da Oxford/AstraZeneca, e 28.170 da Pfizer)
A Comissão Especial da Vacina da Câmara Legislativa voltou a se reunir, de forma remota, nesta quinta-feira (20). Na pauta, o segundo relatório preliminar do colegiado. O relator, deputado Delmasso (Republicanos), apresentou o documento – organizado em seis temas –, com uma série de recomendações para melhorar o processo de vacinação no Distrito Federal. A votação do relatório está prevista para a próxima quinta-feira (27), a partir das 15h, e será transmitida pela TV Web CLDF.
O segundo relatório da comissão apresenta a quantidade de doses recebidas pelo DF até o momento (1.149.530 doses, das quais: 612.960 da Coronavac; 508.400 da Oxford/AstraZeneca, e 28.170 da Pfiser); o quantitativo aplicado por região de saúde; a logística da distribuição e da aplicação das vacinas da Pfizer (únicas não produzidas no Brasil, mas importadas da Bélgica); o começo da imunização das pessoas com comorbidades (iniciada em 5 de maio), e a segurança das vacinas aplicadas.
O relator Delmasso apresentou o “vacinômetro” do DF, que contabiliza que 24,48% das pessoas com mais de 18 anos receberam a primeira dose, e 18,53% receberam o reforço, a chamada D2. Considerando a população total do DF, os percentuais caem para 12,78% e 9,97%, respectivamente.
Dos índices por faixa etária, o deputado destacou alguns, como os relativos à população de 60 a 64 anos. Segundo informou, 100.897 tomaram a primeira dose, ao passo que apenas 5.257 voltaram para receber a segunda. “É preciso melhorar a comunicação com a população, para combater a desinformação e fake news em relação à eficácia das vacinas”, apontou.
Recomendações
O segundo relatório parcial da Comissão da Vacina apresenta uma série de recomendações (ver a seguir). O presidente da comissão, deputado Fábio Felix (PSOL), considerou-as muito importantes e destacou algumas delas. “Em relação ao agendamento, sempre recebemos muitas reclamações. É preciso que o 156 funcione para quem não tem internet”, defendeu.
Felix também reforçou a necessidade de conscientizar a população para enfrentar as “fake News”. “Muitos estão deixando de se vacinar, e isso acaba atrapalhando o processo geral de imunização”, afirmou, defendendo que a própria CLDF atue, ativamente, nesse processo de informação.
Confira as recomendações propostas:
– Ampliação dos postos de drive thru;
– Melhorar a comunicação com a população para combater a desinformação;
– Pactuar com o Ministério da Saúde e Conass um maior número de vacinas para o DF;
– Disponibilizar um relatório analítico/comparativo com a meta de vacinados por idades e a eficiência no cumprimento da meta;
– Melhorar o site para agendamento, tornando-o mais acessível, com menos campos para preenchimento e com linguagem mais acessível sobre as comorbidades;
– Diminuir a burocracia para elaboração dos laudos exigidos para comprovação de comorbidades,
– Eliminar a obrigatoriedade de agendamento pelo site para a população mais vulnerável;
– Oferecer meio digital (tablets) para as unidades, pois a vacinas são realizadas em tendas, e a quantidade de dispositivos não atendeu as demandas das superintendências.
Prioridade
Ainda na reunião desta tarde, Fábio Felix sugeriu que a comissão envie ofício para a Secretaria de Saúde pedindo a inclusão das mulheres lactantes entre os grupos prioritários para a vacinação contra a Covid-19.
Também esteve presente na reunião de hoje o deputado João Cardoso (Avante).
Denise Caputo – Agência CLDF