Agência Brasília* | Edição: Saulo Moreno
“Desde os tempos medievos, nossos sábios ancestrais, quando surgia um problema, de doenças corporais, seu médico e sua farmácia estavam na eficácia, das plantas medicinais”. Este foi o trecho do cordel de Manuel Monteiro que marcou a abertura do projeto comunitário.
“O projeto tem o objetivo de trazer o conhecimento do uso das ervas medicinais mais comuns, que muitas pessoas não conhecem e os benefícios que elas trazem para a saúde. Muitas vezes as pessoas compram ervas medicinais, mas não sabem usar e elas se perdem”, ressaltou a técnica em meio ambiente, Luciana Sousa Barros, que faz parte da iniciativa.
“Fico muito feliz de ver a comunidade do Jardim Botânico e do Jardim Mangueiral se apoderando do Centro de Práticas Sustentáveis com ações tão importantes como esse projeto do viveiro de plantas medicinais, que além de conscientização ambiental para jovens e adultos, beneficiará toda a comunidade”João Carlos Couto Lóssio Filho, subsecretário de Gestão das Águas e Resíduos Sólidos da Sema
“Fico muito feliz de ver a comunidade do Jardim Botânico e do Jardim Mangueiral se apoderando do Centro de Práticas Sustentáveis com ações tão importantes como esse projeto do viveiro de plantas medicinais, que além de conscientização ambiental para jovens e adultos, beneficiará toda a comunidade”, afirmou subsecretário de Gestão das Águas e Resíduos Sólidos, João Carlos Couto Lóssio Filho, que representou o secretário Sarney Filho.
Voluntariado
A atividade conta com o apoio e participação de voluntários da comunidade e de profissionais para orientação e realização dos cursos que serão oferecidos por etapas. Plantas como erva-doce e alecrim estão entre as que serão cultivadas.
Na ocasião, também foram realizadas atividades como oficina de orégano, identificação das mudas do mosaico existente no local e ação voluntária de revitalização do viveiro com a participação da comunidade e entrega de certificados.
A reativação do viveiro foi comemorada pelo voluntário, o geógrafo José Carlos Maciel Santos, que recitou o cordel durante a inauguração. “Teremos remédio na porta de casa. A reativação desse viveiro será muito útil para a comunidade, pois poderemos levar as plantas e, com o conhecimento adquirido aqui, vamos cultivar, saber usar e ainda seremos beneficiados com o cheiro que elas têm. Eu apoio muito”, disse.
Para o chefe da Assessoria de Biodiversidade da Secretaria Executiva da Sema, Leonel Generoso “a iniciativa trará mais consciência para a população no cuidado da própria saúde e o Centro de Práticas Sustentáveis é o espaço ideal para a comunidade se sentir acolhida e aprender uma séria de coisas boas para melhorar sua qualidade de vida”.
Integrante do movimento comunitário, Licínio Neto destacou a importância da iniciativa. “Queremos que esse espaço seja ocupado por atividades que permitam a todos trabalhar conjuntamente”, disse.
Construído com projeto arquitetônico sustentável, o CPS é um espaço do Instituto Brasília Ambiental que funciona como centro de educação e sensibilização social sobre meio ambiente.
*Com informações da Secretaria do Meio Ambiente do DF