Estudantes de Brazlândia participam de oficinas gratuitas de quadrilha junina

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Uma das mais típicas festividades do Brasil, a festa junina, é parte da identidade brasileira. A quadrilha junina é um dos momentos mais esperados desse grandioso evento no mês de junho e recebeu uma atenção especial dos alunos do Centro de Ensino Médio 01 de Brazlândia/DF.

O Clima de arraial dominou a escola pública. Durante os meses de maio e junho cerca de 120 estudantes do ensino médio já participaram das oficinas gratuitas para grupos quadrilheiros, realizadas no auditório da escola pública. Até o momento já foram realizados doze encontros com aulas práticas e teóricas.

As aulas semanais têm instruções sobre montagem de coreografias e enredo, interpretação, dança junina tradicional, músicas, indumentárias e cenários. Ainda em curso as oficinas estimulam os estudantes à formação de novos marcadores.

O arte educador, Willys Araújo, que ministra as oficinas para grupos quadrilheiros dividiu os alunos em três grandes grupos que irão competir na tradicional festa junina do Centro de Ensino Médio 01 de Brazlândia que será realizada no dia 29 de junho, a partir das 19h.

Na ocasião haverá jurados da Secretaria de Educação e da Regional de Ensino de Brazlândia que vão avaliar as apresentações nos quesitos Coreografia, Figurino, Casal de noivos, Conjunto e Repertório, entre outros.

Segundo Willis, o trabalho em equipe com os estudantes têm sido muito proveitoso. “Um dos grupos formados pelos alunos tem interesse em se formalizar e competir no DF e em outros estados como quadrilha profissional. Estamos apoiando e assessorando esse grupo para concursos oficiais. As oficinas tem exatamente o objetivo de fortalecer a cultura popular na região”.

Com o apoio da Administração Regional de Brazlândia e o patrocínio do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal – FAC/DF, Secretária de Cultura e Economia Criativa SeCEC as oficinas fazem parte do projeto Sertão Central, da Rádio Comunitária Veredas de Brazlândia/DF. Uma forma de destacar a força do Homem do campo, a religiosidade e a exaltação do trabalhador de colheitas.

Festejos juninos coincidem a época de colheita comemorada ao redor de uma fogueira, herança dos portugueses, colonizadores do Brasil.  Surgiram músicas diferentes, ritmos nordestinos com influencias africanas que moldaram a cultura da festa do interior que aquece os corações das pessoas.

Por Renato Moutinho