Fábrica Social forma mais 100 costureiros e projeta 600 novas vagas

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Emoção, orgulho e alegria tomaram conta da Fábrica Social na manhã desta quarta-feira (12), quando 100 alunos receberam os certificados de conclusão dos cursos de corte e costura. O programa desenvolvido pelo Governo do Distrito Federal (GDF) busca qualificar profissionalmente homens e mulheres inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) ou em situação de vulnerabilidade social para o mercado de trabalho.

Celina Leão: “Nosso governador Ibaneis Rocha e eu temos focado nosso governo na criação de oportunidades” | Foto: George Gianni – Ascom VGDF

Presente à entrega dos certificados, a vice-governadora Celina Leão reafirmou o compromisso do GDF com a ampliação das ofertas de capacitação profissional a quem mais precisa.

“Nosso governador Ibaneis Rocha e eu temos focado nosso governo na criação de oportunidades. A gente sabe que, quando a pessoa recebe benefício e está no CadÚnico, recebe porque precisa, mas gostaria, também, de ter independência financeira, ter um pequeno negócio, por exemplo”, afirmou a gestora.

Uma das formandas que tiveram a vida transformada pelo projeto é Sueli Arthur de Almeida, de 53 anos. Ela encontrou, no programa, uma oportunidade de obter a tão sonhada independência financeira. “Agora posso dizer que sou uma costureira. Entrei sem saber colocar uma linha na agulha, mas hoje posso falar que sou formada, já sei costurar”, afirmou a aluna, orgulhosa da conquista.

Já para Elizete Lúcia Novaes, 53, a capacitação simboliza um recomeço: “Quero empreender, vencer na vida e sem depender de ninguém. Meu projeto é seguir me qualificando, fazendo mais cursos e de outros tipos para ser uma boa costureira”.

O evento também marcou a aula inaugural para os 315 novos alunos que vão iniciar a jornada de formação. A previsão da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet) é abrir mais 280 vagas em breve.

Estrutura

A Fábrica Social conta com 470 máquinas de costura industriais com diferentes especificações e utilidades, proporcionando a oportunidade de aprender e adquirir experiência em uma unidade têxtil completa. Além do curso de costura industrial, a iniciativa oferece um sistema de coworking que permite aos alunos utilizarem as máquinas da fábrica em horários alternativos, incentivando o empreendedorismo.

É desse espaço que saem os lençóis utilizados nos equipamentos da rede pública de saúde do DF. Em maio, foram entregues 12 mil unidades para a Secretaria de Saúde e outros 5 mil doados para vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul, por meio da campanha Brasília pelo Sul.

“A Fábrica Social, além de ser uma iniciativa de qualificação, prepara o aluno para o mercado de trabalho. Hoje, além dos produtos que são levados para o enxoval da saúde — lençol, protetor de maca, fronha —, nós fazemos reciclagem dos produtos do SLU, como sacolas e ecobags, e no nosso coworking com itens que ele mesmo consome e insere no mercado sem adicionar custo algum”, detalhou o subsecretário da Fábrica Social,Ricardo Lustosa.

Durante as aulas, os participantes têm acesso a noções sobre corte, costura e serigrafia. O desenvolvimento do conteúdo programático, bem como o acompanhamento pedagógico e a monitoria, é realizado por uma organização da sociedade civil (OSC), contratada por meio de termo de colaboração com a Sedet.