Ponto de encontro entre os moradores da Fercal, a Praça do Engenho Velho passa por uma reforma completa: pintura do parquinho, do alambrado, do Ponto de Encontro Comunitário (PEC), do piso, troca de areia, substituição dos bancos, limpeza, roçagem, poda de árvores, além da revitalização da parada de ônibus próxima ao local.
Severino Ferreira, 51 anos, tem um comércio em frente a praça e lembra que há muito tempo não havia uma reforma por ali.
“Aqui é onde as pessoas costumam se reunir, principalmente aos fins de semana. Os brinquedos do parquinho, por exemplo, estavam em uma situação muito precária e agora estão revitalizados”, comenta ele, que mora na cidade há 40 anos.
Usuária do transporte público, Constance Maria de Jesus, 45 anos, observou que a parada de ônibus também estava passando por revitalização. “O ponto estava muito feio. É um local que a gente fica esperando um tempo, então também é importante dar atenção a esses espaços”, reforça a dona de casa.
Economia
A diretora de Obras da Administração Regional da Fercal, Jaqueline Oliveira, destaca que a reforma foi custeada pelo órgão, gerando economia aos cofres públicos. “A obra custou cerca de R$ 2.500, se fôssemos licitar gastaríamos muito mais.
Os serviços foram executados por 25 servidores da administração”, informa. Também participaram os reeducandos da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap), órgão vinculado à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus).
Fernando Gustavo Lima, administrador da cidade, ressalta a importância de reformar espaços e equipamentos públicos das regiões. “A praça é o cartão postal da cidade. Em tempos de pandemia, é um ambiente aberto e saudável para que os moradores possam ter um momento de lazer. Por isso, é necessário que o local esteja limpo e arrumado”, salienta.
Bloquetes
As ruas da Fercal estão cada vez mais pavimentadas e a previsão é de nas próximas semanas mais obras cheguem até a Fercal II. Já foram instalados bloquetes nos bairros Rua do Mato e Alto Bela Vista. No caso da primeira região, cerca de 2,5 mil pessoas podem transitar sem lama ou alagamento, em época de chuva, ou poeira, na temporada de estiagem. A obra custou R$ 36 mil.
Já na segunda, administração pretendia abrir processo licitatório para a construção, calculado em R$ 25.083,66, porém, resolveu utilizar os próprios recursos e economizar, gastando quatro vezes menos – R$ 6.007,75 – na compra dos materiais. Ambas ações foram feitas pela administração em parceria com a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap).
FONTE: ANA LUIZA VINHOTE, DA AGÊNCIA BRASÍLIA I EDIÇÃO: CAROLINA JARDON