O domingo (2/11) foi de puro rock’n’roll em Brasília. A Arena BRB Mané Garrincha recebeu um dos maiores shows do ano o encerramento da turnê do Guns N’ Roses no Brasil e o público viveu uma noite que vai ficar marcada na história da capital.
Estive presente no evento ao lado da minha esposa, Girlene Fidelis, e dos meus cunhados Gledson Sebastião e Márcia Evangelista, para acompanhar de perto uma apresentação que uniu energia, nostalgia e uma produção impecável. A organização do evento foi exemplar, garantindo conforto, segurança e uma experiência digna da grandiosidade da banda.
A abertura ficou por conta da lendária banda brasiliense Raimundos, que deu um verdadeiro show antes da atração principal subir ao palco. Com mais de 30 anos de estrada, nove discos autorais e mais de cinco milhões de cópias vendidas, os Raimundos provaram por que continuam sendo uma das maiores referências do rock nacional.
Quando Axl Rose, Slash e Duff McKagan assumiram o comando, a Arena veio abaixo. O Guns mostrou por que segue sendo um dos maiores fenômenos da história do rock. Axl, aos 63 anos, apresentou uma performance surpreendente, abrindo o show com “Welcome to the Jungle” e encerrando de forma apoteótica com “Paradise City”, após quase três horas de pura intensidade.
Slash, com sua cartola icônica e solos arrepiantes, foi um espetáculo à parte. Clássicos como “Sweet Child O’ Mine”, “Don’t Cry” e “Civil War” incendiaram o público, enquanto músicas mais recentes, como “The General” (2023), mostraram que a banda continua produzindo com qualidade.
Um dos momentos mais emocionantes da noite foi a homenagem ao eterno Ozzy Osbourne, fundador do Black Sabbath, que faleceu em julho deste ano. A imagem do “Príncipe das Trevas” estampou o telão enquanto o Guns tocava “Sabbath Bloody Sabbath” e “Never Say Die”, em um tributo emocionante.
Foi uma noite inesquecível, com som impecável, estrutura de ponta e duas bandas lendárias dividindo o mesmo palco. Brasília viveu um verdadeiro espetáculo de rock.
Por Fernando Fidelis, direto da Arena BRB Mané Garrincha





