Policial militar, Hermeto Neto passou boa parte de sua vida guardando as ruas e protegendo a população. Atuou por oito anos como administrador da Candangolândia, onde fez um trabalho excelente, trocando a atividade de gabinete pela relação de proximidade com a população. Durante o governo de Rodrigo Rollemberg, voltou para a corporação. “Quando eu era administrador, colocava o meu celular no mural para a população ligar”, conta Hermeto, explicando como fez do disque-administrador um serviço que ajudou a desenvolver a cidade em parceria com o cidadão.
Para ele, Candangolândia ficou abandonada nos últimos anos e, agora, cobra reformas de infraestrutura, desde espaços públicos até postos de saúde. “Quero fazer isso não só na minha região, mas no DF inteiro”, complementa. Na segurança pública, defenderá investimentos em tecnologia, inteligência, pessoal e viaturas para a PM. “Qualquer aumento que a Polícia Civil receber, vou defender que a PM também receba”, alerta.
Estreante na Câmara Legislativa, Hermeto acredita que a população pede políticos que fiquem mais nas cidades e menos nos gabinetes. “O povo não quer mais do mesmo. O deputado tem de servi-lo e não se envolver em maracutaia. A gente não pode errar”, sustenta Hermeto, que pretende levar para a Casa o estilo como administrador.
Na eleição de 2014, o ex-administrador da Candangolândia, subtenente João Hermeto, obteve 9.664 votos, superando um dos deputados distritais que foram eleitos à Câmara Legislativa do DF por conta do quociente eleitoral. E agora em 2018 obteve um Total de 11.552 votos , recebeu mais votos no Núcleo Bandeirante, Candangolândia e Riacho Fundo 1 e 2, com 4.313 ou 37,3% do total Naquele pleito, a Polícia Militar do DF agora conseguiu eleger um representante na CLDF, algo inédito até então.
Na CLDF terá um papel importante, presidirá a Comissão de Assuntos Fundiários (CAF), que apreciara o Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasilia (PPCub), a minuta do projeto está nas mãos do Instituto do Patrimônio histórico e Artístico Nacional (Iphan) pra analise e deve ser enviada para Gestão Territorial e Habitação à Câmara até o fim de 2019. o colegiado também pode revisitar a Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos), caso o novo governo considere necessário.
Fonte: Pelo Mundo DF