Treinamento no Hospital de Base transforma aprendizado sobre reanimação em desafio no estilo Escape Room

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Profissionais e estudantes da saúde testaram, de forma lúdica e interativa, os protocolos de reanimação cardiopulmonar em uma simulação que uniu conhecimento, trabalho em equipe e adrenalina

Por Anna Beatriz Vieira

Foto: Alberto Ruy/IgesDF

 

A Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (DIEP) do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) promoveu, nesta quinta-feira (23), um treinamento inusitado. Inspirada no jogo

Escape Room, ou “sala de fuga”, em que os participantes precisam resolver enigmas e cumprir desafios para escapar dentro de um tempo limitado. A atividade desafiou profissionais e estudantes da área da saúde a resolver enigmas e encontrar pistas relacionadas ao protocolo de reanimação cardiopulmonar (RCP) para “salvar” o paciente da simulação.

Os seis integrantes da equipe tiveram 15 minutos para desvendar as pistas espalhadas pelo Centro de Simulação do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). Cada dica trazia informações reais sobre um paciente em parada cardiorrespiratória. À medida que acertavam as respostas e seguiam corretamente as etapas do protocolo de RCP, os participantes liberavam os equipamentos necessários para estabilizar o paciente e, ao final, conseguiam “escapar” da sala.

De acordo com a enfermeira da Educação Permanente, Rafaela Portela, o objetivo da atividade foi reforçar o aprendizado de forma lúdica e interativa.

“Os participantes já conhecem o passo a passo do protocolo de RCP. O jogo foi uma maneira de colocar esse conhecimento em prática, vivenciando o estresse de uma competição, mas mantendo o foco no trabalho em equipe e no cuidado humanizado ao paciente”, explica.

Para a estudante de enfermagem do 4º semestre, Thainá Cecília Caetano, o formato inovador facilitou a assimilação do conteúdo e aproximou a teoria da realidade hospitalar.

“O Escape Room superou minhas expectativas. Não imaginei que teríamos tanta autonomia. Foi ótimo para testar o que aprendemos na teoria. Fica muito mais fácil lembrar quando colocamos a mão na massa. Agora me sinto mais preparada para uma situação real”, conta.

Ao final da simulação, os participantes revisaram os procedimentos com a enfermeira Rafaela, discutiram erros e acertos e refizeram as etapas do protocolo desta vez, sem a pressão do relógio.

A experiência será repetida nesta sexta-feira (24), com uma nova equipe, no Centro de Simulação do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM).