Viadutos da Estrada Setor Policial Militar: acompanhe as etapas da obra

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A tão esperada obra de revitalização da Estrada Setor Policial Militar (ESPM) já está em andamento. No momento, os operários se concentram na remoção do pavimento já existente, na realização da supressão vegetal no local da escavação dos pilares dos viadutos e na completa retirada dos meios fios. Paralelamente, está sendo feito o remanejamento de algumas redes de telefonia.

“Após a conclusão desses serviços começa a escavação do solo para que possamos executar a fundação dos viadutos. Queremos concluir esta importante etapa da obra antes do início do próximo período chuvoso”, explica Ricardo Terenzi, subsecretário de Acompanhamento e Fiscalização de Obras do GDF.

Além dos dois viadutos, o contrato com a empresa Concrepoxi Engenharia, no valor de R$7.667.020,57, prevê a execução de 850 metros de drenagem e 2 km de pavimentação. “Obra grande, complexa e de difícil execução em uma cidade em movimento. Os transtornos serão inevitáveis, mas nos preparamos ao máximo para contorná-los e minimizá-los”, afirma o Secretário de Obras, Luciano Carvalho.

Entenda a obra

A ESPM será revitalizada para compor o chamado corredor Eixo Oeste. A obra, dividida em duas partes por questões de logística e segurança, terá início pelo trecho localizado entre o Quartel do Comando Geral da Polícia Militar até o Terminal da Asa Sul (TAS), onde serão construídos os dois viadutos.

Um dos viadutos, no projeto identificado como Viaduto 62, será construído na alça de acesso da ESPM ao Eixo W, conhecido como “eixinho de cima”. Ele terá 8 metros de altura, 33 metros de comprimento e 19 metros de largura. Já o viaduto 63, localizado na alça de acesso ao ERL, sentido L4, terá 29 metros de comprimento, 15 metros de largura e altura aproximada de 8 metros.

 “A novidade é que o pavimento para circulação dos ônibus será todo em pavimento rígido (concreto), com maior durabilidade. Além disso, os novos viadutos irão desafogar o trânsito na região, minimizando os engarrafamentos e os transtornos enfrentados diariamente pelos motoristas que trafegam por ali, especialmente nos horários de pico”, explica Carvalho.

Corredor

Com 38,7 quilômetros de extensão, o corredor prevê o alargamento de pistas e a construção de faixas exclusivas nas principais vias de ligação do Sol Nascente com o Plano Piloto, como a Hélio Prates, a EPIG e a ESPM, que leva ao Terminal da Asa Sul. O objetivo é reduzir em meia hora o tempo de deslocamento até o Plano Piloto.

As obras serão feitas por trechos, uma vez que seria inviável fazer as intervenções de uma vez no trânsito. Além da revitalização da Avenida Hélio Prates, o corredor contempla diversas outras obras, tais como a construção de viadutos e do túnel de Taguatinga.

* Com informações da Secretaria de Obras

FONTE: AGÊNCIA BRASÍLIA * I EDIÇÃO: CAROLINA JARDON