Distrito Federal gera 3 mil empregos com carteira assinada em março

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No primeiro trimestre de 2025, capital federal acumula saldo de 17,8 mil postos formais. Em todo o país foram abertas 654,5 mil vagas nos três primeiros meses de 2025

 

Distrito Federal gerou 3.052 empregos com carteira assinada em março de 2025, resultado de 38.667 admissões e 35.615 desligamentos no período. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados nesta quarta-feira, 30 de abril, pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

A capital federal também se destaca no saldo acumulado no primeiro trimestre de 2025. Somados os desempenhos de janeiro, fevereiro e março, o Distrito Federal contabiliza 17,8 mil novos postos formais. Nos últimos 12 meses, entre abril de 2024 e março de 2025, são 43,6 mil empregos com carteira assinada.

Em março, o Distrito Federal apresentou desempenho positivo em três dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas avaliados. O destaque foi o setor de Serviços, que terminou o mês com saldo de 2,2 mil vagas. Na sequência aparecem Construção (1 mil) e Indústria (46). Os dois setores com saldo negativo foram Agropecuária (-119) e Comércio (-131). O estoque, ou seja, o número de pessoas atuando com carteira assinada na capital federal chegou a 1 milhão.

As novas vagas com carteira assinada geradas em março no estado foram ocupadas, em sua maioria, por pessoas do sexo feminino (1.800), contra 1.250 do sexo masculino. Pessoas com ensino médio completo foram as principais atendidas (2 mil vagas) no Distrito Federal. Jovens entre 18 e 24 anos são o grupo com maior saldo de vagas na capital: 1.785.

 

NACIONAL — O Brasil gerou 654 mil postos de trabalho com carteira assinada no primeiro trimestre de 2025. Nos últimos 12 meses, são 1,6 milhão de vagas com carteira assinada. Desde janeiro de 2023, no início da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o número é de quase 3,8 milhões de empregos. No recorte levando em conta apenas o mês de março de 2025, a geração foi de 71,5 mil postos. O resultado no terceiro mês do ano é produto da diferença entre 2,23 milhões de admissões e 2,16 milhões de desligamentos. Com isso, o país chegou ao maior estoque da história: 47,857 milhões de trabalhadores formalizados.

SETORES – O crescimento na geração de empregos no Brasil no primeiro trimestre de 2025 foi verificado em quatro dos cinco setores da economia, com mais força no de Serviços, que gerou 362,8 mil. A Indústria também vem mantendo bom patamar, com 153,8 mil empregos formais no trimestre. A Construção Civil gerou 100 mil postos em 2025 e a agropecuária respondeu por 51 mil novas vagas. Apenas o Comércio teve desempenho negativo, com -13,6 mil empregos. Em março, três dos cinco setores foram positivos: Serviços (52,4 mil postos), Construção (21,9 mil) e Indústria (13,1 mil).

ESTADOS — São Paulo lidera o ranking das unidades da Federação com saldos positivos de geração empregos formais em março. O estado registrou 34,8 mil novos postos. Minas Gerais, com 18,1 mil, e Santa Catarina, com 9,8 mil, completam o trio dos estados com maior saldo no mês passado. No acumulado de 2025, o maior crescimento foi registrado em São Paulo, com 209,6 mil postos, seguido de Minas Gerais, com 75,8 mil, e do Rio Grande do Sul, com 66,4 mil.

REGIÕES – O saldo de março foi positivo em quatro das cinco regiões do país. O Sudeste acumulou 48 mil postos. Em seguida aparecem Sul (24,5 mil), Centro-Oeste (6,9 mil) e Norte (5,1 mil). O Nordeste teve desempenho negativo no mês: -13,1 mil postos.